Um poema quase-branco para uma mulher
A ti, mulher, devo-te amor.
Porém, vejo-te em temor
E sem alguém. Pegue-me pela mão,
Pois. Não fiquemos em desdéns.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Não fiques parada e não morras.
A vida até passa mais rápida
Se não tropeçamos em trépidas
Subidas que apontam para as masmorras.
[E…]
Às vezes penses em campos verdes.
Noutras, apenas vejas as folhas.
– Não duvides do amor que tenho aqui;
Cultives o amor que tenho por ti.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
O mundo é grande e dói, mulher
E, em pequenos pleonasmos, digo-te:
A ti, sei bem, não devo o ínfimo.
Nunca te darei nada, caso não haja lá o melhor.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Poesia Propícia ao Erro Nº: 21
InZéfiro