16/08/2020 Ela acordou cinza, talvez por tanta falta de sol que os tempos atuais proporcionam, sombrios. Ela se olhou no espelho, esboçou um sorriso, puxou a boca, esticando a pele como se fora resolver a alegria. Ela viu a imagem no espelho, falaram-lhe que precisava de luz, de raios de sol, de claridade. Como num…
Categoria: Geral
Orientações para submissão dos textos para a Virtù – Revista Literária Virtual
O Virtù é um coletivo comprometido com a ampliação das visões ante a arte, o universo e tudo mais. Por isso os textos que serão publicados em nossa revista precisam estar coadunados com a nossa inclinação para a liberdade e criação de novos formatos. Atualizar para interagir, para atravessar e fazer do diálogo fenômeno nesse…
Virtù – Revista Literária Virtual
Com amor e alegria, divulgamos nossa Virtù – Revista Literária Virtual. Sim, agora temos também uma Revista, com ISSN e de publicação trimestral. Aceitamos para publicação: ensaios curtos, artigos, poemas, contos, crônicas e trabalhos gráficos. Todo material deve ser enviado para nosso e-mail: virtucoletivo@gmail.com Ao entrar o contato conosco, os autores receberão informações referentes aos…
Colagem de Ana Lidia Petry
Como está o seu copo?
Na margem
Na margem do olho do furacão Caminhamos ermos, mas conectados. Da margem, a força centrípeta É mais forte. Samsara vadeia na roda de samba. Faísca de luz na saia que gira. Na gira, Padilha não recua Não fica tonta Ela dança No centro dela Todas as forças Universais Gritam Gargalham E dançam Milhões e milhões…
Colagem de Ana Lidia Petry
A arte retrata a realidade.
09/08/2020
Em dias especiais costumamos exercitar a gratidão. Agradecemos pelas nossas vidas, pelas vidas das pessoas que amamos e pelo presente que é o compartilhar da existência com pessoas especiais ao nosso lado, isso porque faz parte da nossa tradição eleger tempos, dias no calendário, para exercitarmos isso com mais força, com mais plenitude. Mas o…
UMA VISTA DE UMA VISTA
Ainda me lembro E agora revivo A vista que tive De uma pirâmide Era dia ensolarado As madeixas do tempo Se agrisalhavam As ruas do céu Tinham um sem fim E os pássaros E as ânforas Eram o tudo do todo – Ainda me lembro bem Mesmo sem saber como Enaltecer com o ônus Da…
Uma Ode à petulância
Da petulância Não me olhe dos pés à cabeça.Perceba-me pelo interior e digaSe existe algum dia na vidaNo qual a boca não pesa Porque eu vivo da minha famíliaNo pé do tempo, pronta para implorarDe joelhos, por um filho, ou uma filhaE, do mesmo tempo, apenas apanhar. Poesia Propícia ao Erro Nº: 22InMausoléu
Um poema quase-branco para uma mulher
Um poema quase-branco para uma mulher A ti, mulher, devo-te amor. Porém, vejo-te em temor E sem alguém. Pegue-me pela mão, Pois. Não fiquemos em desdéns. *-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-* Não fiques parada e não morras. A vida até passa mais rápida Se não tropeçamos em trépidas Subidas que apontam para as masmorras. [E…] Às vezes penses em…